O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou com confiança que está próximo de resolver a crise no Oriente Médio, especialmente no que diz respeito ao conflito em Gaza. Em uma postagem em sua plataforma Truth Social, Trump declarou: “Temos uma chance real de Grandeza no Oriente Médio. Todos estão a bordo para algo especial, pela primeira vez. Nós vamos conseguir.”
Reunião com Netanyahu e Negociações em Andamento
Trump está agendado para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. O objetivo da reunião é buscar um entendimento que leve a uma estrutura de acordo para encerrar a guerra em Gaza. Segundo autoridades americanas, as negociações têm sido intensas e envolvem diversos países da região.
Além disso, o presidente dos EUA acredita que já alcançou um acordo preliminar. “Será um acordo que trará os reféns de volta. Será um acordo que encerrará a guerra”, afirmou Trump. O plano americano, segundo fontes diplomáticas, contém 21 pontos, incluindo um cessar-fogo permanente, a libertação dos reféns israelenses, a retirada das tropas de Israel, e a formação de um novo governo em Gaza sem a presença do Hamas.
Reações Internacionais e Pressão Global
No domingo (28), o rei Abdullah da Jordânia declarou que muitos pontos do plano americano estavam alinhados com acordos anteriores, embora não tenha detalhado o conteúdo. Portanto, os Estados Unidos contam com apoio regional, o que pode facilitar a implementação de uma solução duradoura.
Apesar disso, a situação política em Gaza continua tensa. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante sua fala na Assembleia Geral da ONU, enfrentou vaias e boicotes de diversas delegações, incluindo a do Brasil. Netanyahu reafirmou que Israel continuará atacando a Faixa de Gaza até que “termine o trabalho” contra o Hamas, rejeitando a criação de um Estado Palestino e negando alegações de genocídio.
Por outro lado, a crise humanitária em Gaza tem gerado crescente pressão da comunidade internacional, com a ONU e diversos países europeus condenando a situação. Uma comissão contratada pelas Nações Unidas chegou a apontar indícios de genocídio no território palestino, aumentando a urgência de uma solução.
Último aviso ao Hamas
Trump não poupou críticas ao grupo terrorista Hamas. No início do mês, o presidente emitiu o que chamou de “último aviso” ao grupo, exigindo a aceitação de um acordo para a libertação dos reféns. “Os israelenses aceitaram meus termos. Agora é hora de o Hamas aceitar também”, declarou em sua rede social. “Este é meu último aviso — não haverá outro.”
Portanto, a administração Trump tem intermediado negociações de cessar-fogo, mas o impasse entre Israel e Hamas ainda persiste. Com isso, a comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar dos eventos, na esperança de que a diplomacia prevaleça diante do sofrimento humano.
Além disso, a imprensa britânica especula que Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, pode ter um papel de destaque na transição política em Gaza, especialmente se um novo governo for estabelecido. Isso demonstra a relevância que a comunidade internacional dá a uma possível resolução de longo prazo no Oriente Médio.
Em resumo, o Trump Oriente Médio está no centro de uma operação de paz de alta complexidade, que depende de múltiplos atores políticos e diplomáticos. Os próximos dias serão decisivos para a evolução do conflito, tanto em termos de negociações quanto de pressão internacional.
- Plano de paz dos EUA contém 21 pontos
- Trump se reúne com Netanyahu para acelerar acordo
- Pressão internacional cresce devido à crise humanitária
- Rei da Jordânia apoia partes do plano americano
- Netanyahu é boicotado na ONU
