Decisão controversa do árbitro Anderson Daronco, após revisão do VAR, gera indignação no Operário-PR e reacende debates sobre a arbitragem brasileira.
A noite desta quinta-feira (1º), o Estádio Germano Krüger foi palco de uma das maiores polêmicas da terceira fase da Copa do Brasil. Aos 28 minutos do primeiro tempo, com o Vasco vencendo por 1 a 0, o árbitro Anderson Daronco assinalou pênalti para o Operário-PR após Allano cair na área em disputa com o goleiro Léo Jardim. No entanto, após revisão do VAR, Daronco voltou atrás e anulou a penalidade, gerando revolta entre jogadores e torcedores do Fantasma .
A decisão dividiu opiniões e reacendeu críticas à arbitragem brasileira. O comentarista de arbitragem PC Oliveira, da Central do Apito, apontou que houve erro da equipe de arbitragem ao não marcar impedimento no início da jogada que resultou no gol do Operário-PR .
Essa não é a primeira vez que o Operário-PR se vê envolvido em polêmicas com a arbitragem. Em outubro de 2024, durante partida contra o Botafogo-SP pela Série B, o clube se revoltou com a não marcação de um pênalti claro em Daniel Lima, mesmo após revisão do VAR .
A diretoria do Vasco também expressou insatisfação com a arbitragem. O executivo Alexandre Pássaro ironizou a atuação de Daronco e criticou o VAR, afirmando que o clube foi prejudicado e teve seu direito de disputar a partida em condições iguais comprometido .
A CBF, por sua vez, já reconheceu erros da arbitragem em outras ocasiões. Em março de 2025, admitiu falha no lance que eliminou o Operário VG na Copa do Brasil, quando o atacante Robson usou a mão para conduzir a bola na origem da jogada que resultou no gol do Novorizontino .
A sequência de erros e decisões controversas coloca em xeque a credibilidade da arbitragem brasileira e levanta questionamentos sobre a eficácia do VAR no futebol nacional.
