Venezuela enfrenta um cenário militar complexo, marcado por sanções internacionais e uma crise econômica que limita a aquisição de tecnologia de defesa.
Estrutura das Forças Armadas
As Forças Armadas venezuelanas organizam-se em cinco frentes: Exército, Marinha, Força Aérea, Guarda Nacional e Milícias, totalizando cerca de 123 mil soldados e 5 milhões de milicianos.
Exército
- 63 mil soldados
- 844 tanques e blindados
- 545 veículos de artilharia
Marinha
- 25,5 mil marinheiros
- 95 navios de patrulha e combate
- 2 fragatas e 2 submarinos
Força Aérea
- 11,5 mil aviadores
- 79 jatos, incluindo F‑5, F‑16, Su‑30 e K‑8W
- Sistemas de defesa aérea S‑300 de alta capacidade de interceptação
Guarda Nacional
23 mil guardas responsáveis pela segurança interna e apoio logístico.
Desafios e Oportunidades
Além disso, Venezuela enfrenta problemas de prontidão devido à falta de peças de reposição e orçamento limitado, o que compromete a manutenção de aeronaves e embarcações.
No entanto, o país ainda conta com drones iranianos, mísseis hipersônicos de curto alcance e uma pequena produção nacional de veículos aéreos.
Reação dos EUA e Impacto Regional
Em resposta às acusações de narcoterrorismo, os EUA deslocaram três navios de guerra ao sul do Caribe, reforçando a presença naval próxima à costa de Venezuela.
Portanto, a estratégia americana visa pressionar o regime de Maduro, porém um ataque direto ao território venezuelano permanece improvável devido a considerações políticas e de risco.
Mobilização de Milícias
Em reação, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos, reforçando a coesão interna e elevando os custos políticos de qualquer ação externa.
Conclusão
Em conclusão, Venezuela mantém um arsenal militar limitado e em declínio, enquanto enfrenta tensões crescentes com os EUA. A situação demanda atenção contínua de analistas e formuladores de política internacional.